Aula 2 - Técnicas de Organização

Mini-Curso de Organização Pessoal, Técnicas de Memorização e Leitura Dinâmica – Aula 2

Breve parênteses sobre “Técnica”:
- A técnica é um exercício, que deve ser praticado constantemente para se conseguir  rapidez e solidez prática, como o corpo de um atleta, enquanto pratica, ganha força, quando deixa de praticar, perde força;
- A técnica bem praticada desenvolve novas habilidades;
- Se você não tem paciência para treinar e não tem “tempo” para dedicar-se às técnicas desse aprendizado, esse curso (e todos que fizer) lhe será inútil.
- Organize seu dia de forma que sempre que possível, treine as técnicas apresentadas nesse treinamento.
Bases para o bom desenvolvimento de técnicas:
- Não se aprende o que não se tem interesse.
- Se você estuda apenas por obrigação, fica contando as páginas quando lê um livro, ou dá graças à Deus que o livro tem bastante figuras, você está perdendo tempo, pois não aprende nada.
- Corpo cansado, mente cansada e deficiente.
- Bom estudo se obtém em bons ambientes de estudo.
- Ambiente organizado, silencioso (ou com música agradável que não desconcentre),

Técnicas de Organização:

Técnica 1: "Arrancando o joio enquanto pequeno"
- Tarefas que não levem mais de 5 minutos devem ser feitas imediatamente;
- Identificação de tarefas tipo “joio”, ou seja, que se forem proteladas por muito tempo, vão arrancar tempo do “trigo”;
- A definição de prioridade de uma boa lista de tarefas deve levar em consideração, o critério de crescimento problemático e contaminação para outras tarefas mais simples (a tarefa tipo “joio” é a pior das ervas daninhas).

Técnica 2: A técnica dos 5 S's
1º S – Utilização: Separe o útil do inútil. Só deve permanecer no local de estudo/trabalho o que realmente for utilizar. O que não for útil deve ser encaminhado para ser reutilizado, reciclado, doado, vendido ou descartado.
2º S – Ordenação: Organização de tudo o que for útil, guardando tudo em seu devido lugar, etiquetado e ordenado para ser facilmente acessado quando necessário.
3º S – Limpeza: Local de estudo/trabalho e tudo o que nele existe deve ser mantido limpo. A organização auxilia na hora da limpeza.
4º S – Saúde e Higiene: O local de estudo/trabalho deve ser bem iluminado e ventilado para que o ambiente possa ser saudável para o corpo e para a mente. Deve-se cuidar de sua própria higiene e manter o corpo saudável com exercícios físicos.
5º S – Disciplina: É o mais importante e também o mais difícil de implantação! É preciso conservar tudo o que se conquistou até o 4º S.  É aderir a essas idéias e levá-las para todos os locais de sua vida, a sua casa, a sua paróquia, enfim, todos os locais que permitam essa mudança. É transformar os 5S em um hábito.

Técnica 3: UI – NUI – UNI - NUNI
Racionalize e simplifique sua lista de tarefas: 
UI - Urgente e Importante:
- Apenas tarefas emergenciais e extremamente urgentes.
- A pessoa organizada mantém esse quadro, normalmente em branco.

NUI - Não urgente e Importante:
- Principal quadro, ou também chamado de “quadro do ganho” ou “quadro da produtividade”.
- Principal referência de suas atividades e o que deve ter maior atenção.

UNI - Urgente e Não importante:
- Quadro das tarefas emergenciais impostas, mas que ou não trazem grandes benefício, ou grandes malefícios caso não executadas.
- Tarefas que devem ser delegadas.

NUNI - Não urgente e Não importante:
- Tarefas inúteis e que devem ser descartadas, principalmente em épocas de maior quantidade de responsabilidades.
- Tarefas que retiram seu foco e fazem perder tempo.




Fórum e FAQ - 1º Semestre de 2013

Abaixo você pode ler as questões mais interessantes das aulas, conforme análise dos próprios alunos:

Pergunta 1 - Grupo 1 - Data: 26/02/2013

Nesta nova “etapa” do pensamento filosófico (filosofia moderna) o homem passa a tomar o centro da questão. Nicolau de Cusa, que pode ser chamado de expoente ou instigador do pensamento antropocentrista, formula uma famosa frase: “Tudo está em tudo”. Postula esta frase pelo raciocínio que faz a cerca da derivação das coisas a partir de Deus. Qual relação fundamental para o pensamento antropocentrista existe na formulação do homem como microcosmo e os aspectos fundamentais a cerca da derivação das coisas a partir de Deus?

Excepcionalmente nos pontos em que Nicolau trata do aspecto da contração, para fundamentar a derivação das coisas a partir de Deus, em paralelo com o plano ontológico geral do homem como microcosmo. 

No primeiro, ele diz: Deus se "contrai" no universo, isto é, se recolhe manifestando-se nele, assim como a unidade está "contraída" na pluralidade. Ora, uma vez que cada ser é "contração" do universo, assim como o universo é por sua vez contração de Deus, cada ser reassume em si, de seu modo, o universo inteiro e Deus, e tudo está em tudo.

No segundo, afirma: O Homem como Microcosmo "contrai" em si mesmo todas as coisas (da mesma forma que, nesse sentido, toda coisa é microcosmo);

Por fim ele afirma: O homem é um microcosmo ou um mundo humano. Em sua potência humana, a área da humanidade compreende Deus e o universo-mundo. O homem pode ser um deus humano ou humanamente um deus.

Nicolau traz aqui, uma nova significação para o pensamento filosófico, tratando a visão metafísica de uma nova forma assim como também as coisas físicas. Inaugura, digamos assim, um novo formato de pensamento, que vai impulsionar toda a filosofia moderna, que por sua vez coloca o homem no centro do universo.


Pergunta 2 - Grupo 2 - Data: 01/03/2013


Qual contexto politico da reforma protestante e quais as novas verdades de Fé postuladas pela confissão de Augsburgo(1527), que era uma espécie de catecismo Luterano?

Os ideais das reformas protestantes nascem em um contexto politico onde a  Europa era destruída politicamente por nomeações para cargos na alta hierarquia da igreja por critérios distantes da vocação e da formação religiosa. Estas nomeações levavam em conta os graus de riqueza, de poder, bens e alianças com famílias que aumentassem o poder político da Igreja.  Isso gerou um clero inadequado para as funções espirituais, incapaz de dar respostas as necessidades espirituais dos fiéis. A burguesia que estava em ascensão passou a questionar a constante busca do aumento de renda do clero, através da venda de indulgências, que sustentariam o luxo que vivia parte considerável do clero. Nos vinte e oito artigos do documento reformista luterano são postulados temas como:

  • Só as Sagradas Escrituras eram o único dogma da nova religião;
  • A Fé era vista como a única fonte de salvação;
  • A tradução da bíblia para língua vernácula que levou a livre interpretação da bíblia;
  • Negação da transubstanciação;
  • Adoção do Alemão e não o Latim como língua oficial da Igreja;
  • A Igreja passava a ficar submetida ao Estado;
  • Mantinha-se somente dois sacramentos: O batismo e a Eucaristia. 
Pergunta 3 - Grupo 3 - Data: 05/03/2013

Quais as diferenças entre Lutero e Calvino, relacionadas ao entendimento da afirmação que "a salvação só se alcança pela fé"?

Lutero contesta a tradição que afirmara, que só a fé não basta é preciso também as obras. Pois, ele considera somente a Sagrada Escritura como fonte única de verdade, e que a justificação do homem dá-se unicamente pela fé. Calvino tinha a mesma convicção de que existe uma única fonte de verdade, que é a Sagrada Escritura, e que somente pela fé o homem pode se salvar. Porém, apresenta dois conceitos que diferenciam de Lutero: A providência e predestinação a qual Deus escolhe e determina aqueles que serão salvos e os que serão excluídos. Essa decisão não pode ser questionada, pois Deus é justo na sua vontade. Só tem uma escolha que é a fé, porém, não é determinante para a minha salvação porque Deus é quem escolhe os seus predestinados.

Pergunta 4 - Grupo 1 - Data: 08/03/2013

Muitos consideram que o destino seja a razão dos acontecimentos e que, portanto, é inútil se esforçar para impor-lhe uma barreira, sendo melhor deixar-se guiar por ele. Maquiavel discorda desta ideia e desenvolve um pensamento diverso quanto à sorte na vida do homem. Explicite-o:

Sua solução é a seguinte: metade das coisas humanas dependem da sorte, a outra metade da virtude e da liberdade. Ele escreve: “Não por acaso, mas para que o nosso livre-arbítrio não desapareça, julgo poder ser verdade que a sorte seja árbitra de metade de nossas ações, mas que, também, ela deixe a nós governar a outra metade, ou quase”.

Pergunta 5 - Grupo 2 - Data: 11/03/2013

Qual a principal tese de Nicolau Copérnico que rompe com mais de dez séculos de domínio do geocentrismo?


Seria o heliocentrismo, em que o centro da Terra deixa de ser o centro do mundo ou do Universo, passando para o Sol. Este é o princípio do heliocentrismo que tem o Sol do grego hélio como centro, formulado por Nicolau Copérnico e marco da concepção moderna de Universo. Segundo o heliocentrismo, todos os planetas, entre eles a Terra, giram em torno do Sol descrevendo órbitas circulares.


Pergunta 6 - Grupo 3 - Data: 15/03/2013


Para Newton, qual a definição da Ordem do Mundo e a existência de Deus?



No início do livro terceiro do Principias, e no fim deste mesmo livro, pode se encontrar as consideráveis investigações científicas onde Newton embaseia em ordem filosófico-teológica; que o sistema do mundo é uma grande máquina, e as leis de funcionamento das várias partes desta máquina podem ser detectadas indutivamente através da observação e do experimento. Portanto, esse sistema extremamente maravilhoso do sol, dos planetas e dos cometas só pode ter-se originado do projeto e da potência de um ser inteligente e poderoso.

Assim, a ordem do mundo só se dá por causa da existência deste ser denominado Deus que governa todas as coisas, não como alma do mundo, mas como senhor de tudo ou regente universal que é eterno e infinito, onipotente, onisciente e sapientíssimo, percebe e compreende todas as coisas. Completamente privado de corpo e de figura corpórea, razão pela qual não se pode ser visto, ouvido ou tocado; nem deve ser Ele adorado sob a representação de algo corporal. Muito menos ainda se pode ter ideia da substância de Deus, o que se pode afirmar é que  Ele existe, é sumamente inteligente e perfeito.

Pergunta 7 - Grupo 1 - Data: 19/03/2013

QUAL É A REAÇÃO DE FRANCIS BACON COM O ORGANUM DE ARISTÓTELES? 

Em primeiro lugar, Francis Bacon elimina o Organum de Aristóteles, e cria o Novun Organum quebrando com o paradigma e tornando-se o primeiro a esboçar uma metodologia radical e totalmente voltada para as atividades científicas. Para Francis Bacon esse novo método, ou seja, novo órgão das ciências é fundamental nas antecipações. Portanto, Francis Bacon, coloca a ciência em um patamar muito superior a religião, dando-lhe assim um "pontapé" na fé e descartando-a.

Pergunta 8 - Grupo 2 - Data: 22/03/2013

Quais eram os argumentos sobre a existência de Deus para René Descartes? Como
ele imagina a figura de Deus? E por que o homem erra? 


Fundamentador definitivo do caráter objetivo de nossas faculdades conogscitivas. Entre,as muitas idéias de que a consciência é depositária, há a idéia inata de Deus, isto é, a idéia de uma substância infinita, eterna, imutável, independente, onisciente, e da qual eu mesmo e todas as coisas existentes fomos criados e produzidos. Um ser finito e imperfeito não poderia conceber um ser infinito, a não ser que seja criatura desse ser. Como Santo Anselmo, acredita, não se pode ter a ideia (essência) de Deus, sem simultaneamente admitir sua existência.
Para Descartes, a idéia Deus em nós seria, como a marca de um artesão em sua obra. Utiliza para defender a positividade da realização humana e, do ponto de vista do poder cognoscitivo, sua natural capacidade de conhecer o verdadeiro;e, no que se refere ao mundo, a imutabilidade de suas leis.
Se Deus é verdadeiro e perfeito, porque o homem erra? Naturalmente, o erro não é imputável a Deus, mas sim ao homem, porque nem sempre ele se demonstra fiel a clareza e a distinção. As faculdades do homem funcionam, mas cabe a ele mesmo fazer bom uso delas. O erro se dá no juízo. Pensar não é julgar, porque no juízo intervêm tanto o intelecto como a vontade. O erro brota da pressão indevida da vontade sobre o intelecto. É precisamente no mau uso do livre-arbítrio é que se encontra a privação que constitui a forma do erro.



Pergunta 9 - Grupo 3 - Data: 12/04/2013

Como Spinoza define Deus e qual a diferença entre o Deus dele e o de Nicolau de Cusa? 

Um ser absolutamente infinito, isto é, uma substância constituída por uma infinidade de atributos, cada um dos quais exprime uma essência eterna e infinita. Não existe nada fora de Deus, e tudo que existe é uma forma de Deus, não como uma criação sem regras ou espontânea, mas seguindo as leis da natureza e respeitando a possibilidade de agir com vontade própria. A diferença é que o Deus de Spinoza é imanente e para Nicolau de Cusa, Deus é Criador e Transcendente.



Pergunta 10 - Grupo 1 - Data: 16/04/2013

Spinoza comenta sobre os seis caminhos. Quais são eles? Para que servem os seis caminhos? 


Os seis caminhos (natureza, sociedade, moral, nova medicina, mecânica e o intelecto purificado), servem para ajudar o homem ao conhecimento da verdade e para que o homem chegue ao verdadeiro fim, para que serve realmente o homem. Natureza: que é conhecer apenas o necessário para se chegar ao fim.
Sociedade: que se volta para o fim
Moral: com objetivo de levar os homens ao fim
Nova medicina: avalia o homem na busca do fim
Mecânica: deve ser desenvolvida para diminuir o esforço do homem
Intelecto purificado: única forma de se compreender a verdade



Pergunta 11 - Grupo 2 - Data: 19/04/2013

Por que o Deus monádico de Leibniz é o criador e organizador do mundo e escolheu criar o mundo com essa organização da nossa realidade e porque essa é a melhor organização? 


A mais conhecida prova leibniziana da existência de Deus está ligada com o princípio de razão suficiente, segundo o qual nada existe ou acontece sem que haja uma razão suficiente para determinar que a coisa aconteça e que aconteça assim e não de outro modo. Com efeito, a razão suficiente última deve encontrar-se fora da série das coisas contingentes, em uma substância que seja sua causa, isto é, em um ser necessário que leva consigo a razão de sua existência: e esta razão última das coisas é justamente Deus. Deus é, portanto, o único Ser necessário que existe, o único Ser em que essência e existência coincidem, e é fonte tanto das essências como das existências.
Todos os mundos possíveis urgem em direção a existência, mas apenas a escolha de Deus, que é perfeito, decide qual deva ser promovido de fato à existência, e ele escolheu necessariamente o nosso mundo porque é o mais perfeito.
A necessidade com a qual Deus criou o melhor dos mundos possíveis não é uma necessidade metafisica, sim moral, enquanto voltada a realizar o maior bem e a máxima perfeição possível; e, uma vez que o nosso é o melhor dos mundos possíveis, também o mal, que para Libniz pode ser de três tipos( metafisico, moral, físico), entra na economia geral da criação e da escolha do melhor. Este é o chamado otimismo leibniziano.

Pergunta 12 - Grupo 3 - Data: 23/04/2013

Qual é a compreensão de raciocinar para Hobbes?


Raciocinar é conectar ou desconectar nomes, é calcular e computar, mais propriamente, é um somar e subtrair. Sempre que penso em algo, estou acrescentando ou subtraindo qualidades. 
Hobbes não exclui que o raciocinar seja também um multiplicar e dividir: entretanto, a multiplicação é redutível à soma, ao passo que a divisão é redutível à subtração. 
Por raciocínio entendo o cálculo. Calcular é captar a soma de muitas coisas uma agregada à outra ou conhecer o resto quando subtraída uma coisa de outra. Raciocinar, portanto, é o mesmo que adicionar e subtrair. E, se alguém quisesse acrescentar o multiplicar e o dividir, eu nada teria em contrário, já que a multiplicação outra coisa não é do que a adição de termos iguais e a divisão nada é além da subtração de termos iguais tantas vezes quantas for possível. Assim, todo raciocínio se reduz a estas duas operações da mente: a adição e a subtração.”
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Pergunta 13 - Grupo 1 - Data: 03/05/2013

Quais são os pontos cardeais da nova ciência política, segundo Thomas Hobbes?

O "egoísmo" e o "convencionalismo", que segundo ele, podem fazer a ciência política se desdobrar como sistema dedutivo perfeito, assim como o da geometria euclidiana.


Pergunta 14 - Grupo 2 - Data: 07/05/2013 (Enviado com atraso)

Qual seria a crítica ao Inatismo, segundo Locke ?

Para Locke, as ideias inatas não existem porque não são pensadas, uma ideia tem que ser pensada para existir. Todo conhecimento é uma derivação empírica de todo material cogntivo. Negando-se o Inatismo, nega-se a onipotência da Razão. Redução das capacidades cognitivas humanas à esfera sensível  Mediante a elas, o homem teria a sua disposição possibilidades ilimitadas e incontroláveis de conhecimento e nenhuma definição precisa de suas efetivas possibilidades seria possível.

Pergunta 15 - Grupo 3 - Data: 10/05/2013

Pode-se afirmar que, no ponto de vista da moral, Hobbes e Locke eram relativistas?

Sim. Ambos afirmavam que não existe o bem ou mal. Para Hobbes, bem é aquilo ao qual tendemos e mal aquilo ao qual fugimos, existindo apenas o bem originário que é a vida e a conservação desta, e um mal que é a morte. Hobbes também negava a justiça natural, pois não existem valores absolutos. Para Locke, a lei moral está no âmbito da conformidade, sendo o bem e o mal moral formados nesta conformidade ou não de uma ação à lei, que pode ser lei divina, jurídica, ou do costume. Ainda dentro deste contexto, virtude e vício derivam da experiência porque consistem em uma relação de ideias simples que o homem recebe da sensação ou da reflexão.

Pergunta 16 - Grupo 1 - Data: 14/05/2013

O que é o imaterialismo para berkerey?

O imateialismo para ele significa a negação  da matéria, que basicamente tudo que está fora da mente não há nada. Que não pode ter uma concepção  a não ser pelos sentidos, ele não nega de fato a existência mas apenas a condição de objetos percebido. Basicamente só existente e percebido.

Pergunta 17 - Grupo 3 - Data: 17/05/2013 (mandou no lugar do 2)

Qual a diferença entre o nominalismo de Hobbes, Hume e Berkeley?

Para Hobbes o nominalismo das coisas eram feitos por meio do arbítrio humano, sendo que as leis eram controladas pelo Estado (Leviatã) que obrigava o homem a respeitar essas leis. Já para Hume era por meio da percepção e as ideias gerais sobre o material ou objeto eram formadas pelas ideias particulares conjugadas e para Berkeley também era por meio da percepção, porém na visão imaterialista, onde tudo que está fora da mente não existe, tendo em vista que as ideias gerais são puro nome e uma coisa só pode existir se for percebida.

Pergunta 18 - Grupo 2 - Data: 21/05/2013 (invertido com o grupo 3)

Quais os princípios morais para Hume?

O fundamento moral para Hume é o sentimento. Tendo por princípios: A Virtude, que é aquilo que provoca um prazer de tipo particular; Vicio,  que provoca uma dor de tipo particular;  O prazer pode limitar a dor e a dor pode limitar o prazer. Daí um homem que matou pode ter como princípio moral o prazer que o levou a matar, mas esse prazer é limitado pela dor que sentiu ao passar pela cadeia. O sentimento maior limita o menor. Simpatia; que é a inclinação oque o homem tem de experimentar simpatia pelos outros, que gera uniformidade de inclinações; Utilitarismo, que defende que o útil gera a concordância entre os indivíduos em suas particularidades.

Pergunta 19 - Grupo 1 - Data: 24/05/2013

Qual é a aposta de Pascal?

Existiriam apenas dois caminhos, o da vida eterna e o de não haver nada após a vida, essa aposta é incerta, não se pode afirmar com absoluta certeza qual delas é a certa, mas pode-se concluir que a mais certa é de acreditar em Deus, porque se aceitamos a existência da vida eterna, podemos ter o caminho de ter a terra que jorra leite mel, ou a terra dos ranger de dentes, e se por acaso não existe isso, não se perde nem se ganha nada.

Pergunta 20 - Grupo 2 - Data: 28/05/2013

1- Qual a concepção de Deus e de deísmo para Voltaire? E por fim, qual era a “regra de ouro”?

Para Voltaire Deus existe a ordem do mundo. Em suma, a existência de Deus é atestada pelas “simples e sublimes leis em virtude das quais os mundos celestes correm no abismo dos espaços. Deus é um grande engenheiro, que idealizou, criou e regulou o sistema do mundo. Existência de Deus não é artigo de fé, mas sim resultado da razão.
Já o conceito de deísmo, Voltaire diz: “o deísta ignora como Deus pune, favorece e perdoa, porque não é tão temerário a ponto de iludir-se que conhece como Deus age”. O deísta é alguém que sabe que Deus existe. O deísta se “abstém de aderir a alguma das seitas particulares, que são todas intimamente contraditórias. Sua religião é a mais antiga e a mais difundida, porque a simples adoração de um Deus precedeu todos os sistemas deste mundo.
Por último a regra de ouro consiste no seguinte: “não faça ao outro aquilo que você não gostaria que fizesse sobre você” (retirado do trecho bíblico em Deuteronômio)

Pergunta 21 - Grupo 3 - Data: 31/05/2013

Qual era a ideia do Contrato Social de Rousseau?

Era de estabelecer um acordo entre um grupo, onde cada um dos membros colocaria em comum a sua pessoa e todo o seu poder em comum, sob a direção da vontade geral. Seria uma alienação total, dispondo cada um dos seus direitos a toda comunidade, a qual constitui esse corpo moral e coletivo unitário (tomam coletivamente o nome de povo, e singularmente se chamam cidadãos).