Fórum e FAQ - 1º Semestre de 2014

Fórum e FAQ - 1º Semestre de 2014

Grupo 1: 13/0101, 13/0104, 12/0105, 13/0115 e 13/0116
Grupo 2: 13/0103, 13/0108, 13/0109 e 13/0120
Grupo 3: 08/0102, 13/0102, 13/0106 e 13/0122
Grupo 4: 13/0112, 13/0113, 13/0114 e 13/0121

Pergunta 1 - Grupo 1 - Aula: 25/02/2014

Qual a distinção de felicidade entre Sexto Empírico e Michel de Montaigne? 

Para Sexto Empírico, a felicidade seria a renúncia do conhecimento da verdade, enquanto para Montaigne seria a adoção do programa "Homem, conhece-te a ti mesmo", como autêntico filosofar, marca o conhecimento do homem como caminho para a felicidade.

Pergunta 2 - Grupo 2 - Aula: 28/02/2014

Em quais aspectos a era medieval e o renascimento influenciaram na reforma protestante? 

Tendo em vista que na era medieval a centralização do poder, da riqueza e da intelectualidade estava nas mãos da Igreja Católica, o renascimento surge como um transbordar de uma sociedade que está insatisfeita com o monopólio da Igreja nos diversos aspectos. Com o surgimento da burguesia, esta classe também se interessou na detenção do poder. Martinho Lutero, ao propor a reforma, foi apoiado por muitos poderosos que se interessavam em romper com o domínio da Igreja.

Pergunta 3 - Grupo 3 - Aula: 11/03/2014

Qual a visão de Martim Lutero acerca da Filosofia?


Lutero tem uma visão de radical repulsa à Filosofia. Para ele, a Filosofia é uma "perda de tempo" para a humanidade e o que realmente importa ao homem é a fé. Chega a afirmar que a filosofia é uma "prostituta do demônio" e que a Igreja e suas universidades tornaram-se idólatras por prestarem demasiada importância ao pensamento dos filósofos gregos.

Pergunta 4 - Grupo 4 - Aula: 14/03/2014

Qual é a relação que Leonardo da Vinci estabelece entre o universo e o homem?


O cosmos e o homem são afins. O homem é um universo reduzido. A razão humana debruça-se, assim, sobre a natureza, utilizando os entes matemáticos, para conhecê-la, pois há infinitos códigos inscritos na natureza que são ainda desconhecidos: essa é a cogitação mental. Não há, portanto, conhecimento sensível impossível; há aquele que não foi ainda esquematizado matematicamente. A ordem presente em tudo foi outorgada por Deus. O conhecimento sobre as coisas inacessíveis à razão -espirituais- entretanto, é reservado aos "frades" e aos que se dedicam, por inspiração, a isso. Aos cientistas, é confiada a cogitação.

Pergunta 5 - Grupo 1 - Aula: 18/03/2014

Qual foi o maior quebra de paradigmas ocorrido na revolução científica?


O maior  quebra de paradigmas consistiu na compreensão de que o Homem não era mais o centro do universo. Diversos fatores contribuíram para esta visão. Com as descobertas científicas, constatou-se que a Terra não era o centro do universo. Com as grandes navegações, descobriram-se as Américas e a existência de povos desconhecidos - os índios. A Verdade passou a ser considerada como a obtenção de proposições sobre o mundo através da ciência, com base no método experimental, encontrando assim, verdades independentes da Filosofia e da Fé.

Pergunta 6 - Grupo 2 - Aula: 21/03/2014

Por que Francis Bacon propôs o Novum Organum?


Para o homem moderno não faz sentido uma gnosiologia que esteja fundamentada na lógica dedutivo/silogística de Aristóteles, desta forma, o conhecimento é buscado primordialmente por via indutiva, partindo de verdades particulares até a demonstração de conceitos universais. Por isso, o Organom foi posto em descredito, além dos motivos evidentes das visões de ordem cósmica, como por exemplo, as ordens dos planetas.

Pergunta 7 - Grupo 3 - Aula: 25/03/2014

Quantas são as regras de acordo com o pensamento de Descartes? Quais são as principais? Explique-as.


Descartes desenvolveu vinte e uma regras que determinam a veracidade de um conhecimento. Dentre essas destacou somente quatro: Evidência - afirma que não se deve admitir nada como verdadeiro se não houver conhecimento evidente; Análise - método analítico que desarticula o complexo no simples, dividindo cada dificuldade em quantas parcelas forem possíveis; Síntese - conclui a organização dos pensamentos, iniciando pelos objetos simples com o objetivo de ascender através de degraus os mais complexos; Enumeração - enumerar as conclusões e princípios usados para sustentar a ordem do raciocínio.

Pergunta 8 - Grupo 3 - Aula: 29/04/2014 (repetido, no lugar do grupo 4)

Explique a Nova Filosofia segundo Thomas Hobbes.


De acordo com o pensamento de Hobbes, a verdadeira filosofia tem por objetivo os corpos, suas causas e propriedades, e tudo o que não é corpóreo, como Deus, a fé, a história, a revelação, é excluído da filosofia. Existem três tipos de corpos: naturais inanimados, como a mesa, naturais animados, como o homem, e artificiais, como o Estado. Esta filosofia precisa tratar do corpo em sua totalidade, do homem e do cidadão.

Pergunta 9 - Grupo 1 - Aula: 06/05/2014

O que é o imaterialismo de Berkeley?


O imaterialismo para ele significa a negação da matéria, que basicamente tudo o que está fora da mente não há nada. Que não pode ter uma concepção a não ser pelos sentidos, ele não nega de fato a existência mas apenas a condições de objetos percebidos. Basicamente só existente e percebido. 

Pergunta 10 - Grupo 1 - Aula: 06/05/2014

O que é o imaterialismo de Berkeley?


O imaterialismo para ele significa a negação da matéria, que basicamente tudo o que está fora da mente não há nada. Que não pode ter uma concepção a não ser pelos sentidos, ele não nega de fato a existência mas apenas a condições de objetos percebidos. Basicamente só existente e percebido. 

Pergunta 11 - Grupo 2 - Aula: 09/05/2014

O que é o imaterialismo de Berkeley?


Para Berkeley, fora da mente não há matéria. Todas as coisas presente no mundo, são idéias captadas pelos nossos sentidos e criadas por Deus que pensou todas as coisas. Para Berkeley ser é ser percebido, para que uma coisa exista ela deve ser percebida. Desta forma, explicando o imaterialismo e para não cair no subjetivismo individualista, Berkeley diz que se é evidente a presença de algo mesmo eu não percebendo ele pode realmente existir, pois Deus pensou todos as coisas, logo eu existo porque Deus me percebe.

Pergunta 12 - Grupo 3 - Aula: 13/05/2014

Explique a diferença entre as impressões e as ideias para Hume.


Todos os conteúdos da mente humana são percepções. Estas se dividem em "impressões" e "ideias". A diferença entre ambas consiste ao que se refere a força e vivacidade das percepções. Quando estas se apresentam com maior força e vivacidade são chamadas de "impressões". Do contrário, as "ideias" são percepções mais fracas produzidas a partir da memória das impressões.

Pergunta 13 - Grupo 4 - Aula: 16/05/2014

Faça a distinção entre a separação das verdades religiosas e verdades científicas para Blaise Pascal e para Galileu Galilei.


Pascal destaca a superioridade das verdades religiosas: cria-se, então, uma separação entre fé e razão pelo fato da razão ser limitada - as verdades humanas desenvolvem-se de forma progressiva- enquanto as verdades de fé são reveladas. Para Galileu, não há uma sobreposição entre fé e razão, mas uma justa separação, a fim de definir e orientar seus objetos de estudo e métodos de trabalho.

Pergunta 14 - Grupo 1 - Aula: 20/05/2014

Quais são os principais aspectos do Iluminismo?


A crítica a toda e qualquer crença e conhecimento sem exceção, a realização de um conhecimento que, por estar aberto à crítica, inclua e organize os instrumentos de sua própria correção e o uso efetivo do conhecimento assim atingido com o fim de melhorar a vida privada e social dos homens.

Pergunta 15 - Grupo 2 - Aula: 23/05/2014

Qual a relação entre o filósofo Denis Diderot e o cristianismo?


Diderot era ateu e empirista, assim, para ele os fenômenos tinham que ter experiências sensíveis ou demonstrações. Desta forma ele criticava o cristianismo, pois segundo ele era impossível a ressurreição, a divindade das escrituras e logo a da igreja, o cristianismo transforma o homem em um monstro, pois suprime suas paixões e por fim negando-se Deus vive-se-ia mais feliz.

Pergunta 16 - Grupo 3 - Aula: 27/05/2014

Quais são as três espécies de governo para Monstesquieu?


Governo monárquico, só um governo com leis físicas e imutáveis; Governo republicano, poder soberano em toda parte ou no todo; Governo despótico, só um governo sem leis e sem regras.

Pergunta 17 - Grupo 4 - Aula: 30/05/2014

Qual a relação existente entre o fundamento da teoria do conhecimento de Hume e a dita "revolução copernicana" operada por Kant?


Hume coloca como fundamento de sua filosofia, a necessidade de, para além das especulações físicas e experimentais, desenvolver um verdadeiro método e "ciência da natureza humana" através da qual se desvendaria os mecanismos operativos da mente humana, e o modo como o homem conhece e interpreta a realidade. Assim, pode-se falar de uma valorização do sujeito, ainda que de forma modesta, na filosofia Humiana. Kant, por sua vez, radicaliza esta valorização do sujeito na gnosiologia, até o ponto de transferir o eixo da teoria do conhecimento do objeto para o sujeito, operando uma verdadeira revolução copernicana - termo usado em comparação com a grande teoria heliocêntrica de Copérnico. A condição de cognoscibilidade da realidade, portanto, seriam os transcendentais presentes na mente humana, e não mais as categorias ou qualidades dos objetos. Kant atribui a genialidade dessa ideia à uma "grande luz" que o iluminara para vislumbrar o horizonte da gnosiologia enxergado a partir do sujeito.

Plano de Ensino - 2º Semestre de 2014

PLANO DE ENSINO
1.    IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: História da Filosofia Contemporânea
Semestre: 2º                                                   Ano: 2014
Horários: Terças e Quintas das 8h às 10:50.
Professor (a): Ilton de Queiroz Júnior


2.    EMENTA

A História da Filosofia Contemporânea tem início logo após a revolução francesa, na primeira metade do século XIX e com continuidade até os dias de hoje. É considerada por muitos como a época mais plural das histórias da filosofia, considerando que as “histórias” da filosofia são divididas em filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea. Destacam-se a crise da razão no século XIX, seu ressurgimento no positivismo, a historicidade, o niilismo nietzschiano, a fenomenologia de Husserl e o existencialismo.

3.    OBJETIVOS

3.1.     Geral: O propósito básico da Filosofia é a inquietação e uma visão crítica dos fatos, além da busca incessante pelo saber. Esse também será o propósito dessa matéria, fomentar o espírito crítico dos alunos ajudando-os a entender melhor a história da filosofia.

3.2.     Específicos: O curso pretende analisar e debater os tópicos mais relevantes desse período, principalmente no que tange a filosofia de Hegel e seus desdobramentos, o cientificismo, o positivismo, o niilismo nietzschiano, a fenomenologia, o existencialismo. Também serão analisadas temas importantes nas áreas de política, analítica e linguagem.

4.    CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PARTE 1 – Romantismo e Idealismo.

1ª Aula (Terça - 05/08/2014): Apresentação professor e ementa, explicação da proposta do curso, da importância de entendimento da matéria e da leitura dos textos. Apresentação do blog e explicação do seminário. Contextualização histórica da Idade Contemporânea. Introdução ao Romantismo e pós-iluminismo.
2ª Aula (Quinta - 07/08/2014): Romantismo - continuação.
3ª Aula (Terça - 12/08/2014): Idealismo transcendental e introdução à filosofia de Hegel.
4ª Aula (Quinta - 19/08/2014): Continuação da filosofia de Hegel.
5ª Aula (Terça - 21/08/2014): Continuação da filosofia de Hegel.

PARTE 2 - Hegelianismo

6ª Aula (Terça - 26/08/2014): Hegelianismo – Feuerbach e Karl Marx – parte 1.
7ª Aula (Quinta - 28/08/2014): Karl Marx – parte 2.
8ª Aula (Terça - 02/09/2014): Críticas ao hegelianismo – Schopenhauer.
9ª Aula (Quinta - 04/09/2014): Críticas ao hegelianismo – Sören Kerkegaard – parte 1.
10ª Aula (Terça - 09/09/2014): Críticas ao hegelianismo - Sören Kerkegaard – parte 2.


PARTE 3 - Positivismo e niilismo

11ª Aula (Quinta - 11/09/2014): Introdução ao positivismo e o positivismo utilitarista inglês - Stuart Mill;
12ª Aula (Terça - 16/09/2014): Cientificismo e a teoria da evolução biológica
13ª Aula (Quinta - 18/09/2014): Nietzsche - parte 1.
14ª Aula (Terça - 23/09/2014): Nietzsche - parte 2.
15ª Aula (Quinta - 25/09/2014): A filosofia da Max Weber e noções de Pragmatismo e Instrumentalismo.
16ª Aula (Terça - 30/09/2014): REVISÃO GERAL (Partes 1, 2 e 3).
17ª Aula (Terça - 02/10/2014): 1ª Prova.

PARTE 4 - Fenomenologia, existencialismo e hermenêutica

18ª Aula (Terça - 07/10/2014): A filosofia de Husserl.
19ª Aula (Quinta - 09/10/2014): A filosofia de Heidegger.
20ª Aula (Terça - 21/10/2014): Existencialismo Jaspers e Sartre;
21ª Aula (Quinta - 23/10/2014): Filosofia de Bertrand Russell.
22ª Aula (Terça - 28/10/2014): Filosofia da linguagem e Ludwig Wittgenstein.

PARTE 5 - Filosofia política e as novas ciências no século XX

23ª Aula (Quinta - 30/10/2014): Pós-Marxismo e a Escola de Frankfurt.
24ª Aula (Terça - 04/11/2014): O surgimento da psicologia - um estudo da filosofia de Freud, Piaget e Vygotsky.
25ª Aula (Quinta - 06/11/2014): Estruturalismo e neopositivismo (último dia entrega monografias).
26ª Aula (Terça - 11/11/2014): Apresentação dos seminários e defesa das monografias.
27ª Aula (Quinta - 13/11/2014): Apresentação dos seminários e defesa das monografias.
28ª Aula (Terça - 18/11/2014): REVISÃO GERAL (Partes 4 e 5)
29ª Aula (Terça - 02/12/2014): 2ª Prova.


5.    METODOLOGIA
Aulas expositivas, leitura, debate de textos com possibilidade de utilização de recursos audiovisuais. Os alunos terão que apresentar uma monografia, que será desenvolvida em grupo, de um tema a ser escolhido de uma lista que será disponibilizada na primeira aula. Essa monografia  deverá ser apresentada e defendida. Os principais textos que serão usados na matéria estarão disponíveis no blog montado para a matéria (http://filosofiabrasilia.blogspot.com), além de um resumo das aulas e outros materiais consultivos. Serão oferecidos exercícios durante o semestre, mas o aluno que não ler os textos propostos não conseguirá participar das aulas e consequentemente não conseguirá aproveitamento nas provas.

6.    AVALIAÇÃO
A avaliação será composta de 4 etapas, sendo duas provas subjetivas, participação nas aulas e monografia em grupo com apresentação de seminário de tema a ser escolhido. A primeira prova terá peso de 25% na nota, a segunda prova de 35%; a monografia e seminário terão 30% de peso na nota e a participação 10%.  Constará no critério de avaliação da participação a assiduidade do aluno, pontualidade, interesse e participação de eventuais atividades extra-classe.
As notas das provas equivalem a 60% dos pontos e a nota do seminário e da participação os demais 40%.


7.    BIBLIOGRAFIA
A base bibliográfica do curso serão os compêndios filosóficos de Giovani Realle e Nicola Abbagnano. Porém, como existem poucos livros disponíveis na biblioteca, a maioria dos textos será divulgada através do blog da matéria, já criado.

ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia, volumes V a VIII. Lisboa, Editora Presença, 1970.
COPLESTON, Frederick. Una Historia de Filosofía, Los Birmingamiae, 1957.
MORA, Jose Ferrater. Dicionário de Filosofia, São Paulo, Edições Loyola, 2001.
REALE, Giovanni; ANTISERI. História da filosofia, vol. 3 – 8ª Edição: Do Romantismo até nossos dias, São Paulo, Paulus, 2007.

Notas avaliações

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