Texto 8 - Nietzsche - Reale


Texto 8 - Nietzsche - Reale

O oitavo texto encontra-se no livro do Giovanne Reale, volume 6, edição de 1997. Ler as páginas:

- 03 a 16.

Para acesso ao texto, clique aqui.

Texto 7 - Positivismo e Utilitarismo - Reale



Texto 7 - Positivismo e Utilitarismo - Reale

O sétimo texto também encontra-se no livro do Giovanne Reale, volume 5, edição de 1997. Ler as páginas:

- 290 a 297 - Auguste Comte.
- 300 a 311 - Positivismo utilitarista inglês.

Para acesso ao texto, clique aqui.

Plano de Ensino - 2º Semestre de 2012



SEMINÁRIO MAIOR ARQUIDIOCESANO DE BRASILIA

“NOSSA SENHORA DE FÁTIMA”

DIREÇÃO ACADÊMICA


PLANO DE ENSINO


1.    IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: História da Filosofia Contemporânea                                                                                        
Semestre: 2º                                                                                        Ano: 2012
Horários: Terças e Sábados das 8h às 10:50; Quintas das 08h às 09:50
Professor (a): Ilton de Queiroz Júnior



2.    EMENTA

A História da Filosofia Contemporânea tem início logo após a revolução francesa, na primeira metade do século XIX e com continuidade até os dias de hoje. É considerada por muitos como a época mais plural das histórias da filosofia, considerando que as “histórias” da filosofia são divididas em filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea. Destacam-se a crise da razão no século XIX, seu ressurgimento no positivismo, a historicidade, o niilismo nietzschiano, a fenomenologia de Husserl e o existencialismo.

3.    OBJETIVOS

3.1.     Geral: O propósito básico da Filosofia é a inquietação e uma visão crítica dos fatos, além da busca incessante pelo saber. Esse também será o propósito dessa matéria, fomentar o espírito crítico dos alunos ajudando-os a entender melhor a história da filosofia.

3.2.     Específicos: O curso pretende analisar e debater os tópicos mais relevantes desse período, principalmente no que tange a filosofia de Hegel e seus desdobramentos, o cientificismo, o positivismo, o niilismo nietzschiano, a fenomenologia, o existencialismo. Também serão analisadas temas importantes nas áreas de política, analítica e linguagem.


4.    CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PARTE 1 – Romantismo e Idealismo.

1ª Aula (Terça - 07/08/2012): Apresentação professor e ementa, explicação da proposta do curso, da importância de entendimento da matéria e da leitura dos textos. Apresentação do blog e explicação do seminário. Contextualização histórica da Idade Contemporânea.
2ª Aula (Quinta - 09/08/2012): Romantismo e pós-iluminismo.
3ª Aula (Sábado - 11/08/2012): Romantismo - continuação.
4ª Aula (Terça - 14/08/2012): Idealismo transcendental e introdução à filosofia de Hegel.
5ª Aula (Quinta - 16/08/2012): Continuação da filosofia de Hegel.
6ª Aula (Sábado - 18/08/2012): Continuação da filosofia de Hegel.
7ª Aula (Terça - 21/08/2012): Continuação da filosofia de Hegel.

PARTE 2 - Hegelianismo

8ª Aula (Quinta - 23/08/2012): Hegelianismo - Feuerbach.
9ª Aula (Sábado - 25/08/2012): Karl Marx – parte 1.
10ª Aula (Terça - 28/08/2012): Karl Marx – parte 2.
11ª Aula (Quinta - 30/08/2012): Críticas ao hegelianismo – Schopenhauer – parte 1.
12ª Aula (Sábado - 01/09/2012): Críticas ao hegelianismo – Schopenhauer – parte 2.
13ª Aula (Terça - 04/09/2012): Críticas ao hegelianismo – Sören Kerkegaard – parte 1.
14ª Aula (Quinta - 06/09/2012): Críticas ao hegelianismo - Sören Kerkegaard – parte 2.

PARTE 3 - Positivismo e niilismo

16ª Aula (Sábado - 08/09/2012): Introdução ao positivismo;
17ª Aula (Terça - 11/09/2012): O positivismo utilitarista inglês - Stuart Mill.
18ª Aula (Quinta - 13/09/2012): Cientificismo e a teoria da evolução biológica
19ª Aula (Sábado - 15/09/2012): Introdução à filosofia da Nietzsche.
20ª Aula (Terça - 18/09/2012): Nietzsche - parte 1.
21ª Aula (Quinta - 20/09/2012): Nietzsche - parte 2.
22ª Aula (Sábado - 22/09/2012): A filosofia da Max Weber.
23ª Aula (Terça - 25/09/2012): Pragmatismo e instrumentalismo.
24ª Aula (Quinta - 27/09/2012): REVISÃO GERAL (Partes 1, 2 e 3).
25ª Aula (Sábado - 29/09/2012): 1ª Prova.

PARTE 4 - Fenomenologia, existencialismo e hermenêutica

26ª Aula (Terça - 02/10/2012): A filosofia de Husserl.
27ª Aula (Quinta - 04/10/2012): A filosofia de Heidegger.
28ª Aula (Sábado - 06/10/2012): Existencialismo (Parte 1) - Jaspers;
29ª Aula (Terça - 09/10/2012): Existencialismo (Parte 2) - Sartre.
30ª Aula (Quinta - 11/10/2012): Filosofia de Bertrand Russell.
31ª Aula (Sábado - 13/10/2012): Introdução a filosofia da linguagem.
32ª Aula (Terça - 16/10/2012): Filosofia de Ludwig Wittgenstein.

PARTE 5 - Filosofia política e as novas ciências no século XX

34ª Aula (Quinta - 18/10/2012): Pós-Marxismo e a Escola de Frankfurt.
34ª Aula (Terça - 30/10/2012): O surgimento da psicologia - um estudo da filosofia de Freud, Piaget e Vygotsky.
35ª Aula (Quinta - 01/11/2012):  Estruturalismo e neopositivismo.
36ª Aula (Sábado - 03/11/2012): A filosofia de Karl Popper.
37ª Aula (Terça - 06/11/2012): Epistemologia pós-popperiana.
38ª Aula (Quinta - 08/11/2012): Apresentação dos seminários e entrega monografias.
39ª Aula (Sábado - 10/11/2012): Defesa monografias.
40ª Aula (Terça - 13/11/2012): REVISÃO GERAL (Partes 4 e 5)
41ª Aula (Terça - 19/11/2012): 2ª Prova.


5.    METODOLOGIA
Aulas expositivas, leitura, debate de textos com possibilidade de utilização de recursos audiovisuais. Os alunos terão que apresentar uma monografia, que será desenvolvida em grupo, de um tema a ser escolhido de uma lista que será disponibilizada na primeira aula. Essa monografia  deverá ser apresentada e defendida. Os principais textos que serão usados na matéria estarão disponíveis no blog montado para a matéria (http://filosofiabrasilia.blogspot.com), além de um resumo das aulas e outros materiais consultivos. Serão oferecidos exercícios durante o semestre, mas o aluno que não ler os textos propostos não conseguirá participar das aulas e consequentemente não conseguirá aproveitamento nas provas.


6.    AVALIAÇÃO
A avaliação será composta de 4 etapas, sendo duas provas subjetivas, participação nas aulas e monografia em grupo com apresentação de seminário de tema a ser escolhido. A primeira prova terá peso de 25% na nota, a segunda prova de 35%; a monografia e seminário terão 30% de peso na nota e a participação 10%.  Constará no critério de avaliação da participação a assiduidade do aluno, pontualidade, interesse e participação de eventuais atividades extra-classe.

As notas das provas equivalem a 60% dos pontos e a nota do seminário e da participação os demais 40%.


7.    BIBLIOGRAFIA
A base bibliográfica do curso serão os compêndios filosóficos de Giovani Realle e Nicola Abbagnano. Porém, como existem poucos livros disponíveis na biblioteca, a maioria dos textos será divulgada através do blog da matéria, já criado.

ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia, volumes V a VIII. Lisboa, Editora Presença, 1970.
COPLESTON, Frederick. Una Historia de Filosofía, Los Birmingamiae, 1957.
MORA, Jose Ferrater. Dicionário de Filosofia, São Paulo, Edições Loyola, 2001.
REALE, Giovanni; ANTISERI. História da filosofia, vol. 3 – 8ª Edição: Do Romantismo até nossos dias, São Paulo, Paulus, 2007.


Fórum e FAQ - 1º Sem/2012

Abaixo você pode ler as questões mais interessantes das aulas, conforme análise dos próprios alunos:

* Aula 2 - 25/02/12 - Pergunta proposta pelo Grupo I

Pergunta escolhida: O período do Renascimento se trata de uma época de ruptura radical com o mundo Medieval ou uma continuidade da antiguidade?

Resposta: Na aula do dia 25 de fevereiro do presente ano de 2012 foi explanado e debatido o texto Renascimento e Humanismo: O Problema Historiográfico de Nicola A. Abbagnano, além de ter abordado de forma sintetizada o pensamento de Nicolau de Cusa. Contudo o questionamento de maior repercussão foi referente ao Renascimento fazendo um paralelo com a idade Média. No atual estado dos estudos, não se mantem de pé nem a tese da ruptura das duas épocas e tão pouca a tese da pura e simples continuidade. A tese correta é a diversidade, porque, permite distinguir as duas épocas sem contrapô-las, mas também identifica facilmente seus nexos e suas tangências bem com suas diferenças com grande liberdade crítica.( Cf. REALE, Giovanne. Historia da Filosofia, Do Humanismo a Descarte. Ed. Paulus.Vol III, pag. 12.)


* Aula 3 - 28/02/12 - Pergunta proposta pelo Grupo II

Pergunta escolhida: É possível ser feliz sendo fideísta hoje?

Resposta: Em análise a Pergunta proposta conclui-se que pela definição de fideísmo, ou seja, ideia de negação ou oposição à razão, observando o contexto atual do mundo e do homem no meio deste, tem-se por resposta que ele, o homem, sendo um ser complexo não veria um meio de felicidade através de um estímulo só como a fé ou a razão, porém um equilíbrio entre estes dois aspectos daria maior completude ao anseios humanos sendo causa de felicidade. O mundo hodierno é repleto de variações e questionamentos, que não encontraria felicidade apenas no campo da fé.

* Aula 4 - 01/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo III

Pergunta escolhida: 
Quais foram os fatores que contribuíram para o acontecimento da reforma

protestante?



Resposta: A reforma protestante não surge exatamente no século XVI, e não foi apenas pelas ideias que Lutero havia demonstrado. Já existiam nos séculos anteriores pessoas que por motivos políticos, econômicos entre outras, queriam sair do domínio da Igreja.

A reforma foi uma forma encontrada pelos reis de se libertarem do poder politico da Igreja, pois ao buscarem se fortalecerem politicamente entravam em choque com o poder da Igreja. Também as chamadas investiduras leigas acabaram acarretando vários problemas para a Igreja. Causava ainda revolta o fato da Igreja gerar um clero inadequado as suas funções religiosas. Além disso, os dogmas da Igreja de condenação às usuras e ao luxo excessivo eram um obstáculo para a burguesia. Todos esses fatores entre outros causaram uma grande revolta na camada social, com isso os mesmos já tinha um interesse de sair do domínio da Igreja. Com todos esses acontecimentos aquela sociedade encontrou nas ideias de Lutero uma oportunidade de se libertarem do poder da Igreja.


* Aula 5 - 03/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo IV

Pergunta escolhida: Dentro do contexto de universalização da Igreja e visto que a salvação, para os cristãos, se deu no sacrifício de Jesus Cristo, pode-se dizer que há salvação fora do cristianismo católico?

Resposta: Sim. O ser humano, dotado de bem e com uma inclinação para Deus, está em constante busca de Deus. Portanto, as diversas religiões que abrangem um contexto cultural, mesmo na prática do bem, da justiça e da verdade, podem pela ignorância alcançar a salvação; devido ao fato de que foram à única possibilidade de encontro com Deus e o transcendente. Contudo, aquele que conhecem a Igreja e seus mandamentos e caminhos de fé, sabendo que esta fora instituída pelo próprio Salvador, e não a adere, ocorrem em omissão e até mesmo rejeição dessa fé que é autêntica instituição de salvação a todo povo de Deus.


“Aqueles, portanto, que sem culpa ignoram o evangelho de Cristo e de sua Igreja, mas buscam a Deus com o coração sincero e tentam, sob o influxo da graça, cumprir por obras a sua vontade conhecida por meio do ditame da consciência podem conseguir a salvação eterna.” (Cf. CIC § 847)


* Aula 6 - 06/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo I

Pergunta escolhida: Dada a Reforma Protestante são inúmeras as questões de culto e de doutrina postulada pelos reformadores. Desta forma, contraponha o Pensamento e a Conduta de Calvino sobre a ótica 
de Lutero.




Resposta: Calvino não conhece as constantes lutas de Lutero contra as tentações. A Imaginação de Calvino era mais moderada que a de Lutero. Lutero constantemente estava rodeado por amigos, enquanto Calvino mantém apenas diálogos cordeais e momentos de solidão. A mentalidade de Calvino era metódica e sua moral esta arraigada na severidade, condenando não somente o vício mais o Lazer. Enquanto a Eucaristia Lutero negava a transubstanciação, dando a ela um caráter apenas espiritual e não consubstancial. Para Calvino pão e o vinho são instrumentos através dos quais entramos em Comunhão com a substância de Cristo e participamos realmente dos benefícios do Deus encarnado. Lutero assevera a liberdade humana, sendo condicionada por Deus. Critica a Tradição, como ele mesmo Diz; A tradição mortifica o Evangelho, só a Escritura constitui a autoridade infalível de que o ser humano necessita. ( REALE, pag. 72). Compreende a Salvação dependente unicamente de Deus e o Arbítrio humano como sendo escravo de Deus ou do demônio. Em uma outra leitura Calvino afirma teoria da predestinação sobre o viés do Livre Arbítrio no qual descreve;

Desse modo, pois, dir-se-á que o homem é dotado de livre-arbítrio: não porque tenha livre escolha do bem e do mal, igualmente; ao contrário, porque age mal por vontade, não por efeito de coação. (CALVINO, 1985, p.34; VOL. II, grifos do autor)


* Aula 7 - 08/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo II

Pergunta escolhida: O que seria a felicidade para o homem secular?

Resposta: Nos dias atuais, o homem resume sua felicidade em três quesitos básicos: Ter, liberdade e ser (no sentido “para o outro”). O ter abrange principalmente o teor material das coisas. A felicidade pode ser alcançada através dos bens que ele possui, essa posse de bens garante a ele uma vida feliz e um bem-estar favorável à mesma. O homem secular conclui que só obterá felicidade quando todas as suas necessidades materiais forem sanadas. Outro desejo do homem secular que contribui para sua felicidade consiste na liberdade, felicidade no sentido mais pleno da palavra.O homem secular de hoje não aceita estar privado de sua liberdade, ele tem o prazer de realizar aquilo que deseja e aonde deseja. O ser é de certa forma uma resposta conseguinte ao ter. O homem secular de hoje acredita que não basta ter algo material, mas é preciso obter também a apreciação e simpatia do outro para que possa ser feliz. O ser á parte vital de sua realização como pessoa. A felicidade é resposta de todos estes quesitos amarrados pelo desejo de prazer.


* Aula 8 - 13/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo III

Pergunta escolhida: Em que a teoria cosmológica Copernicana afetou a verdade afirmada pelo cristianismo?


Resposta: Pe. Copérnico afirmava que o sol é o centro do universo e os planetas giram em torno dele, com essa afirmação ele derrubou a teoria da época afirmada pelos cristãos, que asseveravam ser a terra o centro do universo e tudo girava em torno dela. E enquanto o cristianismo afirmava que o homem era o centro e que Deus criou tudo para ele, Copérnico assegurava que o homem era apenas mais uma matéria do universo. Quando Pe.
Copérnico chega a essas conclusões derruba as teorias acima afirmadas pelo cristianismo.


* Aula 9 - 15/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo IV

Pergunta escolhida (enviada com atraso): Segundo Isaac Newton o sistema do mundo é uma grande máquina. Então de onde se originam esse sistema ordenado e regular?

Resposta:
O sistema só pode ter sido originado do projeto e da potência do Ser inteligente e poderoso. Sendo que a própria existência de Deus pode ser provada pela filosofia natural, como por exemplo: O ordenamento do sol, dos planetas, dos cometas e das estrelas. Que devem estar sujeitos ao domínio do UNO. Isso mostra com toda evidência a existência de um DEUS sumamente inteligente e poderoso.


* Aula 10 - 17/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo I

Pergunta escolhida: Características básicas do racionalismo e do empirismo.

Resposta: 
Empirismo: 
Oposição ao inatismo: os empiristas não concordavam na possibilidade de o conhecimento chegar ao homem de maneira inata, como Platão e de certo modo S. Agostinho defendia. 
Conhecimento adquirido apenas pela a experiência: Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro. 
Indução: A indução é o procedimento que leva do particular ao universal, utilizando apenas conceitos racionais.

- Racionalismo
Verdade obtida apenas pela a razão: É o conhecimento que se baseia no filosofar, na interrogação como instrumento para decifrar elementos imperceptíveis aos sentidos, é uma busca partindo do material para o universal, exige um método racional, diferente do método experimental (científico), levando em conta os diferentes objetos de estudo. 
A percepção não é confiável: os sentidos não podem chegar a um verdadeiro conhecimento da verdade, pois a sua leitura da realidade é quase sempre falsa. 
DeduçãoDedução é um tipo de raciocínio que parte de uma proposição geral (referente a todos os elementos de um conjunto) e conclui com uma proposição particular (referente a parte dos elementos de um conjunto), que se apresenta como necessária, ou seja, que deriva logicamente das premissas.


* Aula 11 - 20/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo II

Pergunta escolhida: Em que se resume a principal crítica de Bacon ao Organon de Aristóteles?

Resposta: 
Em sua obra Novum Organum, a principal crítica de Francis Bacon consiste em uma real oposição a lógica aristotélica e uma critica a concepção dedutiva de ciência derivada do Organon aristotélico. Segundo ele, o silogismo nada mais faz do que deduzir consequências de premissas. Para Bacon até o presente momento a ciência não havia progredido tendo em vista que seguia um modelo de método completamente inadequado, no caso o método dedutivo (proposto por Aristóteles). Segundo nosso autor esse método, sendo útil em outros campos, é extremamente perigoso para o campo científico. Isso porque este, ao invés de interpretar a natureza na verdade procura antecipá-la, prescindindo do experimento e, baseando-se em axiomas generalíssimos e abstratos, julga tudo pretendendo fornecer uma explicação para todas as coisas.

* Aula 12 - 22/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo III

Pergunta escolhida: Em que consiste o método Cartesiano?

Resposta: Consiste em uma busca segura pela verdade, Criando um novo método, dando novo saber. Substituindo assim a velha metodologia que não dava uma resposta segurara. Seu método consistia em usar uma matemática universal, para sua nova técnica elaborou quatro regras:
Evidência: Não admitir “nenhuma coisa com verdadeira” se não a reconhece evidente como tal.
Análise: Dividir cada uma das dificuldades em quantas parcelas forem possíveis. Método analítico.
Síntese: Conclusão por ordem dos pensamentos começando pelos objetos mais simples e mais fáceis, para aos poucos ascender.
Enumeração: Enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, afim de manter a ordem do pensamento.


* Aula 13 - 24/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo IV

Pergunta escolhida: Dentro do pensamento de René Descartes, o mesmo quis oferecer por meio de pequenas regras, o modo mais fácil de chegar ao conhecimento. Discorra sobre as quatro regras básicas do método cartesiano.

Resposta: 

evidência racional, alcançada mediante um ato intuitivo auto-fundamentado através da evidência é obtida por meio do ato intuitivo.
análise consiste em dividir cada problema que se estuda em partes menores, quantas for possível e necessária para melhor resolvê-las.
síntese é seguida da análise, sendo que, ela conduz a recompor a ordem e criar uma cadeia de raciocínios que se desenvolvam do simples ao composto.
enumeração é necessária para proceder com retidão em qualquer pesquisa. Sendo preciso repetir o movimento de simplificação rigorosa e revisa e revisada, ou seja, a enumeração verifica se a análise é completa e a revisão verifica se a síntese é completa, elaborando posteriormente uma teoria.



* Aula 14 - 27/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo I

Pergunta escolhida: Qual o critério utilizado por Descartes para provar a existência de Deus?

Resposta: Descartes duvidando de tudo chega a uma verdade, “cogito ergo sun” (penso logo existo). A partir desta certeza ele chega a outra, a de que se ele existe e é um ser limitado, finito; logo, existe um ser ilimitado, infinito e portador de todos os atributos; por conter todos os atributos ele existe, pois se não existisse não poderia ser perfeito. Esta ideia de Deus, segundo Descartes, é inata e não poderia se concebida por quem não

fosse criatura desse ser. 


* Aula 15 - 29/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo II

Pergunta escolhida: O que é o Panteísmo de Spinoza?

Resposta: Panteísmo (do grego pan, "tudo", "todas as coisas", e theós, "deus") é a doutrina que afirma a identidade substancial de Deus e do universo, os quais formariam uma unidade e constituiriam um todo indivisível. É definido como a doutrina filosófica que afirma que todas as coisas são Deus. Em Baruch Spinoza essa doutrina tomou sua forma mais conhecida na modernidade. Spinoza que concebeu a forma mais completa e elaborada do panteísmo. Deus e natureza são mesma coisa, mas enquanto Deus é naturante, a natureza é naturata (gerada). O universo não só é a emanação e a manifestação de Deus, mas é sua própria realização, na ordem de todas as coisas. 


* Aula 16 - 31/03/12 - Pergunta proposta pelo Grupo III

Pergunta escolhida: De acordo com Spinoza, qual é o meio para se alcançar felicidade?

Resposta: Para se chegar ao alcance da felicidade, de acordo com Spinoza, é necessário a vivência da ética. Isso se dá por meio de um método. É por esse método que se conhece a Deus. O segredo da felicidade é entender o laço que une intimamente a mente humana com a natureza. Spinoza nos aponta a natureza, a sociedade, a moral, a nova medicina, a mecânica e o intelecto purificado como caminhos para a felicidade. Entretanto para se percorrer esse mesmo caminho, Spinoza coloca três regras: falar de forma que o vulgo compreenda, prazeres limitados e frugalidade. 


* Aula 17 - 03/04/12 - Pergunta proposta pelo Grupo IV

Pergunta escolhida: De certo modo a doutrina de Leibniz entra no contexto de liberdade da substância. Explique como a liberdade do homem está ligada na diversidade e incomunicabilidade entre o ponto de vista humano e divino.

Resposta: No que diz respeito ao divino, é certo e infalível que todas as escolhas e ações humanas procedem da substância individual; entretanto do ponto de vista humano não existe tal certeza. Portanto as determinações de Deus nessa matéria são imprevisíveis, até porque nenhuma alma sabe que é determinada a cometer atitudes quando esta já pratica tais ações efetivas. Por outros termos o homem não possui a noção suficiente e completa da sua própria substância individual, não podendo descobrir nela a razão suficiente das suas ações senão depois de tê-las praticado, de sorte que ele não pode ter qualquer certeza antecipada sobre elas. 


* Aula 17 (CONTINUAÇÃO) - 17/04/12 - Pergunta proposta pelo Grupo I

Pergunta escolhida: Qual a definição do termo “Mônada” utilizado por Leibniz? E como se dá aquisição deste termo?

Resposta: Leibniz assinala com o seguinte termo a possibilidade de estender ao mundo físico o seu conceito de ordem contingente e unificar, portanto o mundo físico com o mundo espiritual numa ordem universal livre. A mônada é um átomo universal, uma substância simples, sem partes, e por isso privada de extensão e de figura, e indivisível. Na sua individualidade irredutível, a mônada implica também a máxima universalidade. Toda a mônada  constitui de fato um ponto de vista sobre o mundo e é por isso todo o mundo de um determinado ponto de vista. 



* Aula 18 - 19/04/12 - Pergunta proposta pelo Grupo II

Pergunta escolhida: Qual o conceito de Relativismo?

Resposta:  Em primeiro plano o relativismo consiste na teoria que afirma a relatividade do conhecimento, no sentido dado a esse termo no século XIX, a saber:


a) ação condicionante do sujeito sobre o objeto de conhecimento; 
b) como ação condicionante recíproca dos objetos de conhecimento. 

Os primeiros que adotaram essa teoria afirmam que o conhecimento só poderá acontecer se o sujeito contiver as capacidades físicas e intelectuais capazes de gerir o conhecimento, ou seja, o conhecimento depende do sujeito, se tornando relativo entre os indivíduos. 

No campo moral essa teoria minimiza os aspectos de uma ideia absoluta, tendo seu extremo na ideia de que todo fundamento moral é relativo e, por isso, dependem da época, lugar e grupo social para subsistir. Trazemos ao conhecimento um dos mais famosos modos do relativismo no mundo moderno, o denominado Relativismo cultural, que afiram que as ideias de bem e mal, certo e errado e entre outros valores são dependentes e relativos a cada cultura. O "bem" coincide com o que é "socialmente aprovado" numa dada cultura. Os princípios morais, na realidade, descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas experiências e normas compartilhadas pela sociedade analisada. 



* Aula 19 - 28/04/12 - Pergunta proposta pelo Grupo III

Pergunta escolhida: Para Looke, qualquer coisa da qual a mente é consciente é denominada “ideia”, o mesmo distingue entre ideias simples e complexas. Discorra de maneira breve sobre ideias simples e complexas, segundo Looke. (enviada com atraso)

Resposta:  Ideias simples: tais como amargo, azedo, frio e quente, as quais não incorporam nenhuma outra ideia e que não podem ser criadas por nós. Já as ideias complexas, são produzidas pela mente quando compõe e combina ideias simples. As ideias complexas podem ser coisas estranhas tais como unicórnios, que não possuem nenhuma existência real, mas sempre serão analisáveis numa mistura de ideias simples adquiridas por meio da experiência.


* Aula 20 - 03/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo IV

Pergunta escolhida: Aponte os três conhecimentos certos de John Locke e discorra sobre cada um de forma sintética.

Resposta:  

a) Intuição do eu: Serve-se do procedimento cartesiano; a experiência nos convence que temos um conhecimento intuitivo de nossa própria existência e uma falível percepção interna de nossa realidade.

b) Existência de Deus: Adota variantes a demonstração causal; se alguma coisa existe quer dizer que foi produzida por outra coisa; e não se pode ascender ao infinito, tem de se admitir que um ser eterno produziu todas as coisas. Certamente, este ser eterno, inteligentíssimo, potentíssimo, é Deus.

c) Sensação de coisas externas: O homem não tem outro meio de conhecer a realidade das coisas senão pela sensação e precisamente pela sensação atual. Ao percebermos num dado momento uma ideia exterior, isso nos faz conhecer algo que existe nesse momento fora de nós, e produz a ideia em nós.



* Aula 21 - 05/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo I

Pergunta escolhida: Em que se baseia David Hume ser considerado o fundador do empirismo radical?

Resposta:  David Hume foi um notável filosofo que desencadeou seu pensamento em diversas linhas. No que condiz ao empirismo radical é visto como o principal filósofo da corrente moderna empirista. Opõe ao racionalismo cartesiano e assevera que todo conhecimento parte e deriva dos sentidos. Dado que tal conhecimento é ocasionado pelas percepções e esta por sua vez são impressões, sendo mais intensas, que derivam idéias e a memória reproduz as idéias entre si e de vários modos. Conceitua ainda alicerçada a sua teoria do empirismo a associação, (força entre as ideias), além do Princípio do Hábito ou costume aquele que rege o conhecimento. Assim David Hume promulga uma proposta empirista moderna, observando as ciências em torno de experimentos, através da constatação e afirmação daquilo que é posto a prova.


* Aula 22 - 08/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo III (enviado no lugar do Grupo II)

Pergunta escolhida: Discorra sobre a crítica de David Hume da ideia de relação entre causa e efeito.

Resposta:  Hume afirma que todo efeito é um evento distinto de sua causa, nenhuma análise da ideia de causa, por mais acurada que seja pode nos fazer descobrir a priori o efeito que dela deriva. Assevera Hume que Não é possível à mente encontrar necessariamente o efeito da pretensa causa, nem mesmo com a investigação e o exame mais acurados, dado que o efeito é totalmente diverso da causa e, consequentemente, não pode nunca ser descoberto nela. Hume exemplifica dizendo que o próprio Adão, ao ver a água pela primeira vez, não tinha condições de inferir a priori que ela tem o poder de afogar por sufocamento. Conclui-se, então que não há conhecimento inato e que o fundamento de todas as nossas conclusões sobre a causa e o efeito é a experiência.


* Aula 23 - 10/05/12 - Pergunta NÃO ENVIADA

* Aula 24 - 12/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo II (atraso corrigido)

Pergunta escolhida: Quais são as três principais caraterísticas do Iluminismo?

Resposta:  O iluminismo teve como base: 1). A crítica a qualquer crença ou conhecimento em particular, isso implicava os campos da política, da moral e da religião, que até então eram tabus para o pensamento racional; 2). Prática de um conhecimento aberto à crítica que inclua e organize os instrumentos de sua própria correção,  assim toda verdade pode e deve ser colocada à prova, sendo eventualmente modificada, corrigida ou abandonada; 3). O Iluminismo inclui o compromisso de se utilizar a razão e os resultados que ela pode obter nos vários campos de pesquisa para melhorar a vida individual e social do homem.


* Aula 25 - 15/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo IV

Pergunta escolhida: Enciclopédia é considerada um grande empreendimento da cultura francesa iluminista. Ela se diferencia em três modos pelo qual o espírito opera sobre os objetos dos nossos pensamentos. Discorra de forma breve sobre esses três aspectos.

Resposta:  As três faculdades referem-se à memória, à razão e a imaginação. As mesmas formam as três distinções gerais do nosso sistema, os três objetos gerais dos conhecimentos humanos. A história, que se refere à memória. A filosofia que é fruto da razão. E as belas artes que surgem da imaginação. Portanto, a imaginação gera a arte, a razão gera as ciências e a memória gera a história. Uma história que unindo-nos há séculos passados através do espetáculo dos seus vícios e das suas virtudes, dos seus conhecimentos e dos seus erros, transmitem os nossos séculos futuros.



* Aula 26 - 17/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo I

Pergunta escolhida: Em que consiste a tolerância em Voltaire?

Resposta: Voltaire vai dizer que a discórdia é a grande peste do gênero humano e a tolerância é seu único remédio. E esta última só pode ser alcançada por meio da razão. A tolerância deve ser fundamentada na seguinte regra de ouro: Só se deve fazer ao outro o que você gostaria que fizessem a você.


* Aula 27 - 19/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo II

Pergunta escolhida:O que seria o Contrato social de Rousseau?

Resposta:  Seria um contrato feito por todos os homens em forma de convenção, se daria pelo rompimento das cadeias humanas e a restituição da liberdade do homem. Com sua liberdade recuperada, o povo seria capaz de escolher seus próprios representantes e também a melhor forma de governo. Seria anulado todo e qualquer interesse privado, dando valorização aos interesses comunitários (coletivização do homem). Fim de toda propriedade ou coisa privada, tudo seria de todos. O estado seria uma consciência pública , fora do qual a apenas consciências privadas.


* Aula 28 - 22/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo III

Pergunta escolhida: Apresente a critica da filosofia de Rousseau ?

Resposta:  No Estado de Rousseau, o despotismo da maioria é consagrado, mas não a de todos e pode ocorrer de uma minoria influenciar a vontade da maioria. A liberdade humana do ponto de vista ético é negada, pois a filosofia revolucionária de Rousseau desemboca no Estado ético totalitário. Não se aboliu as “cadeias”. Ele inicia querendo abolir as cadeias, porém o que faz é legitimá-las.



.* Aula 29 - 24/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo IV


Pergunta escolhida: Dentro do conceito a critica da razão pura de Kant, como podemos estabelecer os fundamentos do juízos analíticos a priori?

Resposta:  Este conceito trata dos juízos nos quais o sujeito e o predicado se equivalem, então quando colocado em fórmula, pode-se basear no princípio de identidade e de não-contradição. Ex: Não podemos dizer que uma mesa não tem extensão, pois, estaria negando a mesa. Sendo que todo corpo é dotado de extensão..



.* Aula 30 - 26/05/12 - Pergunta proposta pelo Grupo I


Pergunta escolhida: O que se conhece por Revolução Copernicana Kantiana?

Resposta:  Essa expressão, sacada de Kant, no que se refere ao conhecimento. Kant dirá que ao contrário do que tinham pensado até aqui, não é o sujeito que, conhecendo, descobre as leis do objeto, mas sim ao contrário, é o objeto que ao ser conhecido se adapta às leis do sujeito que o recebe cognoscitivamente.


Texto 6 - Schopenhauer e Kierkegaard - Reale



Texto 6 - Schopenhauer e Kierkegaard - Reale

O sexto texto também encontra-se no livro do Giovanne Reale, volume 5, edição de 1997. Ler as páginas:

- 207 a 217 - Schopenhauer.
- 223 a 237 - Kierkegaard.

Para acesso ao texto, clique aqui.

Texto 5 - Karl Marx - Reale


Texto 5 - Karl Marx - Reale

O quinto texto também encontra-se no livro do Giovanne Reale, volume 5, edição de 1997. Ler as páginas:

- 169 a 185;
- 188 a 197

Para acesso ao texto, clique aqui.

Texto 4 - Feuerbach - Reale


Texto 4 - Feuerbach - Reale

O quarto texto também encontra-se no livro do Giovanne Reale, volume 5, edição de 1997. Ler as páginas:

- 151 a 152;
- 157 a 159.


Para acesso ao texto, clique aqui.

Texto 3 - Hegel - Reale

Texto 3 - Hegel - Reale

O terceiro texto também encontra-se no livro do Giovanne Reale, volume 5, edição de 1997. Ler as páginas:

- 95 a 133;


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Texto 2 - Idealismo - Reale


Texto 2 - Idealismo - Reale

O segundo texto também encontra-se no livro do Giovanne Reale, volume 5, edição de 1997. Ler as páginas:

- 47 a 60;
- 77 a 90;


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Texto 1 - Romantismo - Reale

O primeiro texto encontra-se no livro do Giovanne Reale, volume 5, edição de 1997. Ler das páginas:

- 9 a 14;
- 18 a 22;
- 24 a 28;


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Dados turmas anteriores

Links e dados referentes às turmas de anos anteriores:

Filosofia - 1º Semestre de 2014:
- Ementa do curso - História da Filosofia Moderna - 1º/2014
- Fórum e FAQ - 1º/2014

- Notas e Avaliações:
MatrículaP1 (25%)P2 (35%)Nota Seminário (30%)Nota Participação (10%)NOTA FINAL
13/01019,257,508,508,508,34
13/01027,005,658,278,007,01
13/01038,505,656,478,506,89
13/01065,506,656,528,006,46
13/01085,756,509,578,507,43
13/01096,504,157,188,506,08
12/01057,253,155,308,505,36
13/01128,757,257,938,007,90
13/01139,009,009,128,008,94
13/01149,508,009,508,008,83
13/01158,257,007,798,507,70
13/01168,507,509,128,508,34
13/012010,007,509,248,508,75
13/01219,007,508,968,008,36
13/01229,258,009,308,008,70